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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

ROMA, CIDADE ABERTA

Durante os anos de declínio do fascismo, um impulso realista surgiu na literatura e nos filmes italianos. Obsessão, dirigido em 1943 por Luchino Visconti, fez com que alguns cineastas vislumbrassem um novo cinema. Na primavera de 1945, a Itália reconquista sua liberdade. Partidos formam um governo coaliado e almejam transformar as ideias da esquerda-liberal nas bases de uma nova Itália, renascida. Os cineastas italianos testemunham o que era chamado de “Primavera Italiana”. O “novo realismo” imaginado durante os anos da guerra tinha chegado. O que fez esses filmes parecerem tão realistas? Em parte, o contraste com muitos dos filmes que os precederam. O cinema italiano tinha se tornado conhecido em toda a Europa por conta de seus magníficos estúdios. Mas o maior deles, a Cinecittà, fora bastante danificado durante a guerra e não conseguia suportar mais as grandes produções do passado. Restou aos cineastas filmar nas ruas e no campo. É feito então Roma, Cidade Aberta, filme-marco do novo movimento. Seu diretor, Roberto Rossellini, criou uma trama inspirada em eventos reais e bem recentes. Suas personagens lutam contra as tropas alemãs que ocupam Roma. Confiança e auto sacrifício unem Manfredi, Francesco, Pina e o padre Don Pietro. Com este importante filme nasceu um novo cinema na Itália e o mundo ganhou um movimento cinematográfico de influência marcante e duradoura: o neorrealismo.

ROMA, CIDADE ABERTA (Roma, Città Aperta – Itália 1945). Direção: Roberto Rossellini. Elenco: Anna Magnani, Aldo Fabrizi, Marcello Pabliero, Harry Feist, Vito Annichiarico e Nando Bruno. Duração: 97 minutos. Distribuição: Versátil.

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