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QUO VADIS

Mervyn LeRoy fazia parte daquele time de diretores que fizeram a fama da indústria hollywoodiana entre os anos 1930 e 1950. “Pau prá toda obra”, LeRoy era diretor contratado e não tinha preferência de gênero. Sua extensa filmografia, que abrangeu o período de pouco mais de 40 anos, teve como ponto alto um dos primeiros film noir da História do Cinema, Alma no Lodo, de 1931, e O Mágico de Oz, de 1939, do qual foi um dos diretores não creditados do filme. Hoje, Quo Vadis, que ele dirigiu em 1951, talvez seja sua obra mais lembrada. Baseado no romance de Henryk Sienkiewicz, o roteiro escrito por John Lee Mahin, S.N. Behrman e Sonya Levien, nos leva à Roma do ano 64 d.C. Nero (Peter Ustinov) é o imperador e autor de atrocidades cada vez maiores. Chega então o general Marcus Vinícius (Robert Taylor), depois de três anos em combate. Ele se apaixona por Lygia (Deborah Kerr), uma cristã. É neste contexto que se estabelece esta épica história. Quo Vadis é aquele tipo de filme que Hollywood sabia fazer muito bem. Grandioso e belo, romântico e trágico, religioso e pagão, LeRoy nos brinda com um grande espetáculo. Em tempo: o filme contou também com a direção, não creditada, de Anthony Mann.
QUO VADIS (Quo Vadis – EUA 1951). Direção: Mervyn LeRoy. Elenco: Robert Taylor, Deborah Kerr, Leo Genn, Peter Ustinov, Patricia Laffan e Finlay Currie. Duração: 174 minutos. Distribuição: Warner.

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