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PLATA QUEMADA

Nove Rainhas, de Fabián Bielinsky, e Plata Quemada, de Marcelo Piñeyro, ambos lançados no ano 2000, podem ser considerados os precursores da nova onda do cinema argentino, que revelou ao mundo a força e a qualidade dos filmes produzidos por nossos “hermanos”. Baseado em uma história real, adaptada do livro de Ricardo Piglia, Plata Quemada teve o roteiro escrito por Marcelo Figueras e pelo próprio diretor. A trama acontece em 1965 e envolve um assalto a um caminhão que transportava todos os pagamentos da cidade de San Fernando, na Argentina. O crime é cometido por Fontana (Ricardo Bartis), Cuervo (Pablo Echarri), Angel (Eduardo Noriega) e Nene (Leonardo Sbaraglia). Os dois últimos são conhecidos como “os gêmeos” porque são amigos inseparáveis. Os quatro fogem com o dinheiro para o Uruguai. Lá, se escondem em um apartamento enquanto esperam documentos falsos para viajarem para o Brasil. O tempo passa e o isolamento forçado termina por fazê-los sair do esconderijo. Plata Quemada é um filme violento e vigoroso. Piñeyro consegue tratar de temas bem distintos, como amor e solidão, em um filme de ação incomum e cheio de boas surpresas. Outro ponto alto do diretor é a maneira como ele trabalha o silêncio alternando-o com sequências sombrias e intensas.
PLATA QUEMADA (Plata Quemada – Argentina/Espanha/França 2000). Direção: Marcelo Piñeyro. Elenco: Eduardo Noriega, Leonardo Sbaraglia, Ricardo Bartis, Pablo Echarri, Leticia Brédice, Dolores Fonzi, Carlos Roffé, Héctor Alterio e Daniel Valenzuela . Duração: 125 minutos. Distribuição: Europa Filmes.

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