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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

PHILOMENA

Filmes baseados em fatos costumam assumir uma postura edificante. Alguns “forçam” um pouco a barra. Outros tentam “abarcar” muitos acontecimentos e terminam se perdendo. Philomena, dirigido pelo inglês Stephen Frears, consegue escapar de todas estas armadilhas e entrega uma história enxuta e comovente. Na medida certa. O roteiro, escrito pelo ator Steve Coogan, junto com Jeff Pope, é uma adaptação do livro O Filho Perdido de Philomena Lee, de autoria do jornalista Maxwell Sixsmith, vivido por Coogan no filme. A personagem do título é dividida por duas atrizes. Na juventude, por Sophie Kennedy Clark. E na velhice, por Judi Dench. Ela engravidou e foi mandada pelos pais para um convento, onde seu filho terminou sendo entregue para adoção. 50 anos depois, após revelar sua história para Sixsmith, os dois iniciam uma intensa busca pelo paradeiro do filho perdido. Philomena tem situações que, nas mãos de um diretor sem talento, se transformaria facilmente em um grande melodrama açucarado. Frears conduz sua narrativa com leveza e muito bom humor e abre espaço para que os atores brilhem. Em especial, Dench e Coogan, que possuem uma química mais que perfeita em cena. 
PHILOMENA (Philomena – Inglaterra 2013). Direção: Stephen Frears. Elenco: Judi Dench, Steve Coogan, Anna Maxwell Martin, Mare Winningham, Barbara Jefford, Peter Hermann, Michelle Fairley e Sophie Kennedy Clark. Duração: 98 minutos. Distribuição: Paris Filmes.

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Respostas de 2

  1. E pilha de títulos que eu quero assistir só aumenta. Quando eu vi o trailer desse filme, a primeira coisa que eu senti foi vontade de dar um abraço na Philomena, o que só pode ser um bom sinal. Beijo, Marden!

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