A francesa Sophie Lellouche tinha apenas um curta em seu currículo, realizado em 1999. Seu longa de estreia, Paris-Manhattan, foi realizado 13 anos depois e presta uma bela homenagem ao seu cineasta favorito: Woody Allen. O roteiro do filme foi escrito pela própria diretora e nos apresenta Alice (Alice Taglioni), uma jovem e bonita farmacêutica. Ela vive em Paris e tem três paixões: seu trabalho, as composições de Cole Porter e os filmes de Woody Allen. Para ela, a obra do diretor nova-iorquino, com quem costuma conversar, é, em muitos casos, um santo remédio. Porém, para sua família, o fato de ela continuar solteira é um problema. Até a chegada de Victor (Patrick Bruel). Paris-Manhattan é uma comédia romântica. Por ser francesa, difere bastante dos similares americanos. Lellouche conta aqui uma inusitada história de amor que “flerta” com A Rosa Púrpura do Cairo e outras obras de Allen. Com duas grandes vantagens: não despreza os elementos clássicos do gênero e é um deleite para os fãs do diretor de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, Zelig, Match Point, Meia-Noite em Paris e Blue Jasmine.