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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

O PIANO

A cineasta neozelandesa Jane Campion começou a carreira dirigindo curtas e filmes para TV. Em 1990 ela chamou a atenção quando lançou nos cinemas Um Anjo em Minha Mesa, minissérie que havia realizado para a televisão. Mas foi com O Piano, seu segundo longa, de 1993, que Campion conquistou o mundo. O roteiro, que ela também escreveu, conta uma história que se passa no século XIX. Ada (Holly Hunter) é muda e tem uma filha pequena, Flora (Anna Paquin). Elas viajam da Escócia até a Nova Zelândia, onde um marido arranjado, Stewart (Sam Neill), a espera. Ada, além da filha, leva junto seu amado piano. A adaptação se revela bem mais difícil do que o esperado e as coisas pioram depois que o piano é vendido para George (Harvey Keitel). Disposta a ter seu querido instrumento de volta, Ada não mede esforços para recuperá-lo. Campion atua em muitas frentes: escreve, produz e dirige. E faz tudo com muita competência. O roteiro é original e cheio de boas surpresas. A produção é rica em detalhes e a direção é criativa e sensual. Além disso, há todo um suporte técnico de alta qualidade. A fotografia deslumbrante de Stuart Dryburgh; a trilha sonora envolvente de Michael Nyman e a montagem precisa de Veronika Jenet. Sem falar do elenco. Não por acaso, tanto Holly Hunter como Anna Paquin, foram vencedores de diversos prêmios de atuação, entre eles os Oscar de melhor atriz e melhor atriz coadjuvante. E Campion ganhou também o seu, pelo roteiro do filme, bem como a Palma de Ouro em Cannes de melhor filme.
O PIANO (The Piano – Nova Zelândia/Austrália/França 1993). Direção: Jane Campion. Elenco: Holly Hunter, Harvey Keitel, Sam Neill, Anna Paquin, Kerry Walker, Geneviève Lemon, Tungia Baker, Ian Mune, Peter Dennett e Te Whatanui Skipwith. Duração: 120 minutos. Distribuição: Versátil.

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Respostas de 3

  1. Não vou entrar no mérito… o filme é ótimo e pronto… o que me chamou a atenção agora olhando a imagem da caixa com o piano na praia é que minha esposa tem um piano, e mudar esse item de um apartamento para o outro precisou de uma operação que parecia de guerra… agora fico imaginando isso na época do filme, de navio, com praias e florestas… estou pra dizer que lidar com esse piano do filme foi mais complicado que carregar o anel do Frodo até Mordor!

    JOPZ

  2. É um dos meus filmes favoritos. A trilha sonora é linda, tenho o cd em casa. Certamente o maior perdedor foi o marido traído, vencido pela sua obcessão e pela incapacidade de aceitar a rejeição. Maravilhoso!

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