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O OVO DA SERPENTE

Apesar de terem sido feitos com 32 anos de diferença, O Ovo da Serpente, de 1977, escrito e dirigido pelo sueco Ingmar Bergman, funciona como uma espécie de “parte 2” de A Fita Branca, que o austríaco Michael Haneke escreveu e dirigiu em 2009. A história aqui acontece em Berlim, no mês de novembro de 1923. O trapezista Abel Rosenberg (David Carradine) está desempregado. Ele é judeu e descobre que seu irmão cometeu suicídio. Junto com a cunhada Manuela (Liv Ullmann), enfrentam uma forte e violenta recessão no país e para sobreviverem aceitam trabalhar em uma clínica clandestina que faz estranhas experiências com seres humanos. O Ovo da Serpente foi a primeira obra de Bergman falada em inglês e rodada fora da Suécia. Produzida pelo italiano Dino Di Laurentiis, o filme contou com um orçamento generoso para os padrões do cineasta e obteve sucesso nas salas de cinema tornando-se um dos mais populares do diretor, que disse ter se inspirado em dois clássicos absolutos da cinematografia alemã, O Anjo Azul, de Josef von Sternberg, e M: O Vampiro de Dusseldorf, de Fritz Lang, feitos, respectivamente, em 1930 e 1931. Em tempo: o título vem de uma fala da peça Júlio César, de William Shakespeare, além de uma alusão ao surgimento do nazismo e ascensão de Hitler.

O OVO DA SERPENTE (The Serpent’s Egg – Alemanha/EUA 1977). Direção: Ingmar Bergman. Elenco: Liv Ullmann, David Carradine, Gert Fröbe, Heinz Bennent, James Whitmore, Glynn Turman, Walter Schmidinger e Grischa Huber. Duração: 120 minutos. Distribuição: Versátil.

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