Brad Bird se envolveu com animação ainda adolescente, quando, aos 14 anos, iniciou um estágio na Disney. O primeiro trabalho profissional veio em 1987, quando dirigiu um episódio da série de televisão Histórias Maravilhosas, produzida por Steven Spielberg. Depois, fez parte durante dez anos da equipe de produção de Os Simpsons. Saiu de lá para realizar seu primeiro longa, O Gigante de Ferro, em 1999. O roteiro, escrito pelo próprio Bird, junto com Tim McCanlies, se baseia no livro homônimo escrito por Ted Hughes. Tudo acontece em uma pequena cidade do interior, onde vive Hogarth Hughes, um garoto de nove anos. Certo dia, ele salva um robô gigante que caiu na Terra. A história segue aquela velha cartilha de histórias que tratam de pessoas solitárias e deslocadas. Até aí, nada demais. No entanto Bird, que tem uma “mão” muito boa para contar aventuras familiares, basta ver seus dois trabalhos posteriores: Os Incríveis e Ratatouille, vai mais além. O Gigante de Ferro reúne todos os elementos imprescindíveis neste tipo de narrativa. Tudo aqui funciona a favor de uma trama bem amarrada e extremamente emotiva. Daquelas que fazem o coração bater mais rápido, as unhas serem roídas e os olhos suarem. Isso, não é pouco.
O GIGANTE DE FERRO (The Iron Giant – EUA 1999). Direção: Brad Bird. Animação. Duração: 87 minutos. Distribuição: Warner.
Uma resposta
Imperdível.