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O EMPREGO

O cineasta italiano Ermanno Olmi, mais conhecido no Brasil pelo filme A Árvore dos Tamancos, que ele dirigiu em 1978, é dono, na verdade, de uma carreira bem extensa. Seu envolvimento com a sétima arte teve início em 1953, quando realizou um documentário de curta-metragem. A partir daí, dirigiu mais de 80 obras, entre curtas, longas, telefilmes e documentários. O Emprego, de 1961, é seu segundo longa de ficção. Apesar de ter sido produzido bem depois do fim do Neorrealismo, é um filme que estabelece conexão com aquele movimento. Em especial, com Ladrões de Bicicletas, clássico neorrealista, dirigido em 1948 por Vittorio De Sica. A realidade social da Itália retratada em cada filme é bem diferente, porém, de uma certa forma se complementam em uma espécie de evolução do ciclo econômico. O roteiro escrito por Olmi, junto com Ettore Lombardo, conta a história do jovem Domenico Cantoni (Sandro Panseri). Ele se muda de uma pequena cidade do interior para Milão, onde se candidata para trabalhar em uma grande empresa. Ao contrário de seus pais, Domenico não quer ser um operário braçal. Seu sonho é trabalhar em uma função administrativa. Durante os testes, ele conhece Antonietta Masetti (Loredana Detto). Os dois são aprovados e parece que todos os sonhos dele se tornarão realidade. Mas, Olmi reserva algumas surpresas. O Emprego foi o grande vencedor do Festival de Veneza no ano de seu lançamento e resistiu bem ao crivo do tempo.

O EMPREGO (Il Posto – Itália 1961). Direção: Ermanno Olmi. Elenco: Sandro Panseri, Loredana Detto, Tullio Kezich, Mara Revel e Guido Spadea. Duração: 93 minutos. Distribuição: Bretz Filmes.

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