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O CANTO DO CISNE

Longa de estreia do roteirista e diretor americano Benjamin Cleary, O Canto do Cisne nos leva a um futuro próximo onde acompanhamos a jornada emocional de Cameron Turner (Mahershala Ali). Ele foi diagnosticado com uma doença terminal e para poupar sua esposa e filho do sofrimento, aceita se submeter a um revolucionário experimento da doutora Jo Scott (Glenn Close). Temos aqui um debate, até certo ponto ético, porém, o que pesa mesmo é a intensa questão emotiva envolvida. Em última instância: o fator humano. Além disso, discute a extensão do amor. Se é que o amor por ser medido. Mas existem, efetivamente, certas métricas que a história propõe. Cleary constrói uma atmosfera futurista convincente ao fazer uso de um caprichado desenho de produção. E depende, em grande medida, do desempenho de seu protagonista, Mahershala Ali, que não decepciona em cena alguma. O Canto do Cisne é um filme que não tem pressa. Ele vai, aos poucos, nos situando de tudo e nos fornecendo as informações que precisamos saber para entender aquele contexto. E isso, pelo menos para mim, foi suficiente para me envolver no dilema proposto.

O CANTO DO CISNE (Swan Song – EUA 2021). Direção: Benjamin Cleary. Elenco: Mahershala Ali, Naomie Harris, Awkwafina, Glenn Close, Nyasha Hatendi, Adam Beach e Lee Shorten. Duração: 112 minutos. Distribuição: Apple TV+.

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