O diretor galês Richard Marquand começou sua carreira na televisão no início dos anos 1970. O Buraco da Agulha, que ele dirigiu em 1981, chamou a atenção da indústria e do grande público. Foi por causa deste filme que George Lucas o contratou para dirigir Star Wars – Episódio VI: O Retorno de Jedi. Baseado no livro de Ken Follett, o roteiro foi adaptado por Stanley Mann e conta uma história que se passa na época da Segunda Guerra Mundial. Faber (Donald Sutherland) é um espião nazista que foi à Inglaterra, onde obteve informações importantes sobre uma operação secreta. Ao voltar para a Alemanha, ele naufraga e vai parar em uma ilha. Lá, se envolve com o casal David (Christopher Cazenove) e Lucy (Kate Nelligan). A trama, carregada de mistério e suspense, é um verdadeiro jogo de máscaras. Faber é o implacável “Agulha”, nome como é conhecido em seu país. Para concluir sua missão e passar aos seus superiores o resultado de sua investigação, ele precisa sair daquela ilha. Marquand faz parte de uma geração de cineastas britânicos que soube fazer bom uso da tradição de bem contar histórias de espionagem. O Buraco da Agulha é tenso e bem amarrado e nos deixa roendo as unhas.