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NUNCA FUI SANTA

Primeiro filme de Marilyn Monroe após o grande sucesso de O Pecado Mora ao Lado, que foi o grande divisor de águas em sua carreira. Agora ela era o maior nome da indústria hollywoodiana e após trabalhar com Billy Wilder ficou um ano sem fazer filme algum. Não por falta de convites. Pelo contrário. Ela teve um atrito com o estúdio que insistia em colocá-la em papéis de loira ingênua e sensual. Ciente de seu poder e com um novo contrato assinado com a Fox, Marilyn queria mais autonomia na escolha dos papéis que lhe eram oferecidos. Nunca Fui Santa, teve o roteiro adaptado por George Axelrod do espetáculo homônimo da Broadway, escrito por William Inge. À frente da direção, Joshua Logan, talvez o diretor que melhor entendeu o jeito Marilyn de representar. A trama gira em torno da cantora Cherie (Monroe) e do vaqueiro Bo (Don Murray) que se conhecem em um bar de Phoenix, no Arizona. Bo se apaixona por ela e a leva com ele para seu rancho em Montana. Se Marilyn queria fugir do rótulo que o estúdio havia moldado para ela, não foi dessa vez que conseguiu. Nunca Fui Santa é uma comédia com momentos engraçados e que nos revela uma atriz madura, sutil e talentosa, mesmo interpretando outra vez uma garota ingênua e naturalmente sensual. Em tempo: originalmente o estúdio queria Elvis Presley para o papel de Bo, porém, o Coronel Parker, agente do cantor, não permitiu.

NUNCA FUI SANTA (Bus Stop – EUA 1956). Direção: Joshua Logan. Elenco: Marilyn Monroe, Don Murray, Arthur O’Connell, Betty Field, Eileen Heckart, Robert Bray, Hope Lange e Hans Conried. Duração: 96 minutos. Distribuição: Fox.

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