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NOSFERATU (1922)

No início dos anos 1920 a Alemanha se firmava no cenário cinematográfico mundial com um movimento dos mais criativos, revolucionários e influentes da História da Sétima Arte. Batizado de Expressionismo Alemão, ele tinha como característica principal o uso dramático da iluminação, dos cenários, dos temas e dos movimentos de câmara. Em 1919, Robert Wiene havia realizado a obra O Gabinete do Dr. Caligari, um marco absoluto. Três anos depois F. W. Murnau se “apropria” do livro Drácula, de Bram Stoker, sem pagar os direitos autorais e faz Nosferatu. Henrik Galeen escreveu o roteiro, que segue à risca o contido no famoso livro inglês. No papel principal, o ator Max Schreck desenvolveu um estilo de atuação que serviu de padrão para os vampiros que surgiram depois. A viúva de Bram Stoker processou Murnau e conseguiu a apreensão de várias cópias do filme. Felizmente, algumas conseguiram ser salvas. Este Nosferatu que a Versátil lança agora no Brasil é a versão restaurada e vem acompanhada de um documentário sobre a produção. Duas curiosidades: Werner Herzog fez uma refilmagem deste clássico em 1979 e E. Elias Merhige dirigiu no ano 2000 A Sombra do Vampiro, sobre a tensa relação entre Murnau e Schreck durante as filmagens.

NOSFERATU (Nosferatu, eine Symphonie des Grauens – Alemanha 1922). Direção: F. W. Murnau. Elenco: Max Schreck, Gustav von Wangenheim e Greta Schröder. Duração: 96 minutos. Distribuição: Versátil.

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