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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

NO DECURSO DO TEMPO

Depois de Alice nas Cidades e Movimento em Falso, Wim Wenders conclui sua Trilogia da Estrada com este No Decurso do Tempo, escrito e dirigido por ele em 1976. Acompanhamos aqui a amizade que nasce entre Bruno (Rüdiger Vogler) e Robert (Hanns Zischler). O primeiro conserta projetores de cinema e o segundo acabou de se separar da esposa. Os dois decidem viajar juntos. No caminho, Wenders apresenta personagens e situações que de tão simples e  espontâneas parecem reais. Está aí uma das muitas qualidades deste cineasta que sabe como poucos lidar com o passar do tempo e nesse ponto, o título do filme é dos mais precisos. Outra marca registrada do diretor é o cuidado que ele dispensa à trilha sonora. E a de No Decurso do Tempo é, para dizer pouco, primorosa. Wenders consegue aqui, ao mesmo tempo, evocar a força de uma amizade e ainda fazer uma belíssima declaração de amor ao Cinema. Como o fim desta trilogia, o diretor voltaria à estrada somente oito anos depois. Com o tocante Paris, Texas. Mas isso, é uma outra história.

NO DECURSO DO TEMPO (Im Lauf der Zeit – Alemanha 1976). Direção: Wim Wenders. Elenco: Rüdiger Vogler, Hanns Zischler, Lisa Kreuzer, Rudolf Schündler, Marquard Bohm e Franziska Stömmer. Duração: 175 minutos. Distribuição: Obras-Primas do Cinema.

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