Todo mundo tem pelo menos uma boa história para contar. A sua própria. Esta frase costuma ser repetida para os aspirantes a roteiristas e se encaixa bem na trama de Minha Vida Dava Um Filme. Dirigido pelo casal Shari Springer Berman e Robert Pulcini, a mesma dupla do excepcional Anti-Herói Americano, de 2003. O roteiro de Michelle Morgan, inspirado em sua própria vida, nos apresenta Imogene (Kristen Wiig), uma jovem que acredita ter chegado ao fundo do poço. Seu namorado foi embora, sua carreira não decolou, seu aluguel está atrasado e, sem dinheiro, ela se ver obrigada a voltar para a casa de sua mãe, Zelda (Annette Bening). Nem é preciso dizer que Minha Vida Dava Um Filme é mais um filme a retratar uma família disfuncional. Os diretores, que já haviam demonstrado mais talento em trabalhos anteriores, ligaram o piloto automático. Porém, isso não impede o filme de ser curtido em sua proposta, principalmente, graças ao empenho do elenco, em especial, Wiig e Bening.