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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

LOVING

O cineasta americano Jeff Nichols vem se consolidando não apenas pelos temas que aborda em seus filmes, mas, também, pela excelência na direção de atores. Em Loving, seu quinto longa, Nichols se inspira em uma história real que trata de segregação racial. Porém, de uma maneira diferente daquelas que estamos acostumados a ver. A ação se passa no ano de 1958, no Estado de Virgínia, nos Estados Unidos. Richard (Joel Edgerton) e Mildred (Ruth Negga) são presos por terem se casado. A lei estadual não permite que um branco se case com uma negra. Os Loving, ironicamente o sobrenome da família, não podem viver seu amor. Eles iniciam então uma longa luta judicial pelo direito de viverem juntos como marido e mulher. Uma luta que chegou até a Suprema Corte. Clint Eastwood costuma dizer que metade de um filme já está feito quando você escolhe bem o elenco. Nichols, nesse quesito, segue à risca o conselho de mestre Eastwood. Edgerton e Negga estão irretocáveis em seus papéis. Negga, inclusive, recebeu diversas indicações, entre elas, o Oscar e ganhou algumas por seu estupendo desempenho. Loving conta uma história de injustiça e intolerância que aconteceu há cerca de 60 anos e que, em menor ou maior grau, ainda persiste nos dias de hoje.

LOVING (Loving – EUA/Inglaterra 2016). Direção: Jeff Nichols. Elenco: Ruth Negga, Joel Edgerton, Marlon Csokas, Bill Camp e Michael Shannon. Duração: 124 minutos. Distribuição: Universal.

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