Como se não bastasse ter sido um dos maiores sucessos de público do seu tempo, o King Kong original, produzido e dirigido em 1933 por Merian C. Cooper, é também um dos filmes mais influentes de todos os tempos. O roteiro, escrito por James Ashmore Creelman e Ruth Rose, a partir de uma ideia de Merian C. Cooper e Edgar Wallace, é bem simples e direta. Carl Denham (Robert Armstrong), um mestre de espetáculos, enfrenta sérios problemas financeiros por conta da Grande Depressão americana. A solução que ele encontra é montar uma expedição e seguir para uma ilha misteriosa em busca de novas atrações. Junto com ele viajam o aventureiro Jack Driscoll (Bruce Cabot) e Ann Darrow (Fay Wray), uma bela loura. A ilha se revela habitada por animais pré-históricos e entre eles, um gorila de pouco mais de nove metros de altura. Os efeitos especiais, extremamente avançados para a época, hoje, obviamente, parecem toscos, mas isso não diminui de maneira alguma o charme do filme. King Kong é um primor de concisão narrativa. E olha que ele só aparece na metade da trama. Duas refilmagens foram feitas: uma ruim, em 1976, por John Guillermin; e outra muita boa, em 2005, por Peter Jackson, que tem o original como seu filme favorito.
KING KONG (King Kong – EUA 1933). Direção: Merian C. Cooper. Elenco: Fay Wray, Robert Armstrong, Bruce Cabot, Frank Reicher, Sam Hardy, Noble Johnson e Steve Clemente. Duração: 100 minutos. Distribuição: Warner.
Uma resposta
…em frente ao Empire States Building, um minuto de silêncio. For Kong!