O cineasta americano William Friedkin ganhou destaque mundial na primeira metade dos anos 1970. Nesse período, ele dirigiu dois filmes icônicos na história do cinema: Operação França e O Exorcista. Sua fama de carrasco perfeccionista atrapalhou muitos de seus projetos seguintes, mas, isso não impediu que ele continuasse trabalhando, tanto no cinema como na televisão. Killer Joe – Matador de Aluguel, de 2011, vem provar que o diretor, mesmo com tanto tempo de estrada, continua contando histórias como poucos. A trama é adaptada de uma peça de teatro de Tracy Letts, que também escreveu o roteiro. Temos aqui uma família completamente desestruturada. Chris (Emile Hirsch), procura seu pai, Ansel (Thomas Haden Church) e propõe que eles contratem alguém para matar sua mãe, de quem o pai é separado, pois ele ficou sabendo que ela fez um seguro de vida e deixou Dottie (Juno Temple), sua irmã caçula, como beneficiária. É ai que entra em cena a figura de Joe Cooper (Matthew McConaughey). Killer Joe é seco, violento e transgressor. Friedkin é um cineasta sem pudores, com domínio completo sobre tudo que aparece na tela e que tem a seu dispor um elenco primoroso, do qual extrai desempenhos assombrosos.
KILLER JOE – MATADOR DE ALUGUEL (Killer Joe – EUA 2011). Direção: William Friedkin. Elenco: Matthew McConaughey, Emile Hirsch, Thomas Haden Church, Gina Gershon e Juno Temple. Duração: 102 minutos. Distribuição: Califórnia Filmes.
Uma resposta
William Friedkin. Eis um nome para termos em mente em qualquer visita a uma locadora… ou cinema!