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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

GILDA

“Ponha a culpa na Mame”, essa é a tradução do título da canção Put the blame on Mame, que Rita Hayworth canta no filme Gilda. O cartaz traz uma frase de impacto: nunca houve uma mulher como ela. E também, pouquíssimas vezes na história do cinema, o ato de “tirar luvas” foi tão sensual. A partir de uma história de E. A. Ellington e adaptada por Jo Eisinger, o roteiro foi escrito por Marion Parsonnet e Ben Hecht e nas mãos do diretor Charles Vidor se transformou em um dos clássicos hollywoodianos dos anos 1940. A trama acontece durante a Segunda Guerra Mundial, na cidade de Buenos Aires, na Argentina. Johnny Farrell (Glenn Ford) se torna o homem de confiança de Ballin Mundson (George Macready), que é dono de um cassino e casado com a estonteante Gilda (Rita Heyworth). Como todo bom film noir, temos aqui uma mulher mais do que fatal e com um passado obscuro. Na verdade, ela e Farrell já foram amantes e, tudo indica, o romance dos dois não terminou tão bem assim. Gilda, em resumo, apresenta uma história bem simples. O que a torna única é a presença magnética e inesquecível de Rita Hayworth. Cada gesto dela em cena vem carregado de altas doses de sensualidade. Por mais insignificante que possa parecer. Pode por a culpa na Mame, mas, realmente, nunca houve uma mulher como Gilda.
GILDA (Gilda – EUA 1946). Direção: Charles Vidor. Elenco: Rita Hayworth, Glenn Ford, George Macready, Joseph Calleia, Steven Geray, Joe Sawyer e Gerald Mohr. Duração: 110 minutos. Distribuição: Sony.

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Respostas de 2

  1. uma diva, uma musa, um icone, uma pin up… tudo isso e um pouco mais… mais um daqueles casos em que o personagem ultrapassou em tamanho e proporções a obra que lhe du origem…

    JOPZ

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