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FITZCARRALDO

O alemão Werner Herzog sempre foi, literalmente, um cineasta do mundo. Inquieto e curioso, ele já percorreu com sua câmara os lugares mais exóticos, estranhos e belos do planeta. As histórias que ele conta, seja em ficção ou em documentário, costumam também fugir sempre do lugar-comum. Não é diferente em Fitzcarraldo, filme que ele escreveu e dirigiu em 1982 e que conta a história do aventureiro Brian Sweeney Fitzgerald (Klaus Kinski), que no final do Século XIX, no apogeu do ciclo da borracha na Amazônia peruana, sonha em construir um teatro de ópera no meio da selva. Para tornar seu sonho realidade, ele faz com que centenas de índios arrastem um barco a vapor de quase 200 toneladas pela coração da floresta amazônica. A impressão que temos ao ver o filme é que Herzog refez os passos de Fitzgerald nos mínimos detalhes. A grandiosidade do feito é mostrado no filme em toda a sua loucura e de maneira grandiosa. Klaus Kinski, ator-fetiche do diretor, com quem teve inúmeras brigas durante a produção, brilha sozinho e intensamente. Um filme que a gente ver e muitas vezes chega a duvidar do que está vendo. Além da belíssima Claudia Cardinale, preste atenção no elenco brasileiro que participa do filme, que inclui o cantor Milton Nascimento.
FITZCARRALDO (Fitzcarraldo – Alemanha/Peru 1982). Direção: Werner Herzog. Elenco: Klaus Kinski, Claudia Cardinale, José Lewgoy, Paul Hittscher, Miguel Angel Fuentes, Grande Otelo e Milton Nascimento. Duração: 157 minutos. Distribuição: Versátil.

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