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FERVURA MÁXIMA

O cineasta chinês John Woo é um artesão visual de primeira. Seus filmes tem um ritmo frenético aliado a um requinte nas imagens que fascinam sem muito esforço por conta de sua beleza e impacto. Woo já tinha uma carreira consolidada em Hong Kong quando dirigiu Fervura Máxima, em 1992. Mais uma vez tendo o ator Chow Yun Fat à frente do elenco, o roteiro de Barry Wong, baseado em uma história do próprio Woo, nos apresenta Yuen (Chow Yun Fat), um inspetor de polícia, mais conhecido como “Tequila”, que após a morte de seu parceiro em uma missão, decide se vingar dos criminosos e para tanto, une forças com Alan (Tony Chiu Wai Leung), um assassino profissional. O título faz jus ao que é mostrado da primeira à última cena. Temos muita ação e muitas mortes. 307 para ser exato. Woo vinha sendo acusado de glamourizar bandidos em seus filmes anteriores. Para apaziguar os ânimos dos críticos, aqui ele glamouriza os policiais. Dentre as muitas cenas marcantes de Fervura Máxima, uma se tornou icônica: Yuen carregando um bebê no colo em meio a um tiroteio. Para ver e rever e se deliciar com o estilo único de Woo e suas incríveis habilidades narrativas que deram a esse gênero o status de filme de arte.

FERVURA MÁXIMA (Lat Sau San Taam – China 1992). Direção: John Woo. Elenco: Chow Yun Fat, Tony Chiu Wai Leung, Teresa Mo, Philip Chan, Philip Kwok, Anthony Wong, Hoi-Shan Kwan, Wei Tung e Bowie Lam. Duração: 128 minutos. Distribuição: Obras-Primas do Cinema.

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