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ESTRANHA COMPULSÃO

Onze anos depois de Alfred Hitchcock ter realizado Festim Diabólico, o diretor Richard Fleischer volta àquela mesma história em Estranha Compulsão. Na verdade, o material original é o mesmo, um fato que aconteceu em Chicago no ano de 1924. O roteiro de Richard Murphy, baseado no livro de Meyer Levin, nos apresenta os jovens, ricos e homossexuais Judd Steiner (Dean Stockwell) e Artie Strauss (Bradford Dillman). Eles acreditam serem intelectualmente bem superiores aos demais mortais e para provar esta superioridade, matam um rapaz, sem motivo algum, apenas por querer. Um detalhe, sempre um detalhe, passa despercebido e os dois são levados a julgamento pelo crime. As famílias contratam então o advogado Jonathan Wilk (Orson Welles) para defendê-los. Estranha Compulsão é uma espécie de versão estendida de Festim Diabólico. Não tem e não pretende repetir o mesmo brilhantismo técnico da versão de Hitchcock, mas, é eficientíssimo em sua narrativa e ainda conta com Welles em desempenho soberbo. E olha que aparece apenas depois da metade do filme. Sua argumentação na defesa dos rapazes é, para dizer o mínimo, perfeita.

ESTRANHA COMPULSÃO (Compulsion – EUA 1959). Direção: Richard Fleischer. Elenco: Orson Welles, Dean Stockwell, Bradford Dillman, E.G. Marshall, Martin Milner, Richard Anderson e Robert F. Simon. Duração: 103 minutos. Distribuição: Continental.

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