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EROS

Reunir grandes cineastas em um mesmo projeto costuma chamar a atenção. E quando o projeto em questão traz nomes como Michelangelo Antonioni, Steven Soderbergh e Wong Kar-Wai, aí fica difícil ignorar. Trata-se de Eros, filme com três segmentos independentes que exploram como o título sugere, amor, sexo e erotismo. O primeiro, intitulado O Perigoso Encadeamento das Coisas, teve a direção do italiano Michelangelo Antonioni, que escreveu o roteiro, junto com Tonino Guerra. Nele, acompanhamos um casal que enfrenta uma crise durante as férias. Este foi o último trabalho do diretor, que veio a falecer três anos após sua realização. O segundo segmento, Equilíbrio, foi escrito e dirigido pelo americano Steven Soderbergh, nos mostra o dilema de um homem de meia idade que consulta um psiquiatra por causa de alguns sonhos eróticos recorrentes. O último segmento, A Mão, tem direção e roteiro do chinês Wong Kar-Wai, e trata da paixão não correspondida de um alfaiate por uma cortesã. E é o melhor dos três. Filmes segmentados costumam ser irregulares. É até natural que sejam assim. No entanto, ter em um mesmo produto cineastas tão importantes e talentosos como os que realizaram este Eros, é algo tão raro que supera qualquer irregularidade que o filme possa ter.

EROS (Eros – EUA/Itália 2004). Direção: Michelangelo Antonioni, Steven Soderbergh e Wong Kar-Wai. Elenco: Christopher Buchholz, Andy Sidaris, Alan Arkin, Robert Downey Jr., Gong Li, Regina Nemni e Chen Chang. Duração: 104 minutos. Distribuição: Imovision.

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