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EDWARD MÃOS DE TESOURA

Tim Burton é um diretor de estilo bem peculiar. É aquele tipo de cineasta que basta vermos um fotograma para sabermos que se trata de um filme dirigido por ele. Edward Mãos de Tesoura, que ele realizou em 1990, tem um lugar especial em sua filmografia. Trata-se do trabalho que marcou o início de uma longa parceria com o ator Johnny Depp. Com roteiro original do próprio Burton, Edward Mãos de Tesoura é, em sua essência, um conto de fadas. Sua estrutura está recheada de elementos fabulosos, tais como: o abandono, a pureza de caráter, o estranhamento, a integração, o amor, a rejeição, a vingança, a superação e o isolamento. Edward é uma criatura incompleta. Seu criador não conseguiu concluir sua obra e, no lugar de mãos humanas, ele tem tesouras. Encontrado por uma vendedora da Avon, Edward é retirado de seu habitat e levado para um outro, completamente desconhecido. Burton cria seu universo suburbano-fantástico e encontra em Johnny Depp um alter-ego perfeito para expressar artisticamente sua visão de mundo. Edward Mãos de Tesouro é mágico, envolvente, encantador e assombroso. Com cenários, figurinos e cores imaginadas para criar o clima certo para sua história, Burton confirma sua assinatura e realiza um de seus filmes mais pessoais. Um espetáculo para os olhos e para a alma.
EDWARD MÃOS DE TESOURA (Edward Scissorhands – EUA 1990). Direção: Tim Burton. Elenco: Johnny Depp, Winona Ryder, Dianne Wiest, Alan Arkin, Kathy Baker, Anthony Michael Hall e Vincent Price. Duração: 109 minutos. Distribuição: Fox.

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Respostas de 4

  1. Fita xarope. Até Danny Elfman faz bocejar. Mas a obra tem dois pontos a favor: Tim Burton teve carta branca pra fazer o único filme que presta do Batman. E a despedida de Vincent Price da sétima arte está bem honrada.
    Pensando bem, talvez o problema não seja o filme. Talvez seja eu. Ou talvez seja a Winona, que tenta e tenta e tenta e tenta interpretar, e irrita o tempo todo – quem sabe ela não se saísse melhor por trás das câmeras, como sua contemporânea Sophia Coppola, já que na tela elas tem a mesma qualidade interpretativa?

  2. Também assistimos diversas vezes… eu, você e as crianças, umas trinta, quarenta vezes, até a gente decorar algumas frases dos personagens… e a que mais eu lembro é a da mulher que acolhe o Edward – “Avon, chama!”. O importante é ver o lado lúdico da história. O filme me lembra um pouco a história do Pinóquio, o menino de madeira que queria ser gente…

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