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E SE VIVÊSSEMOS TODOS JUNTOS?

Tinha que ser um filme europeu. Mais precisamente, um filme francês, para tratar da velhice. Tema que não costuma ser abordado, por exemplo, pelos americanos. Escrito e dirigido por Stéphane Robelin, E Se Vivêssemos Todos Juntos?, com seu elenco multinacional, encara de frente este momento inevitável da vida de todos nós. Somos apresentados a um grupo de velhos amigos: Annie (Geraldine Chaplin), Jean (Guy Bedos), Claude (Claude Rich), Albert (Pierre Richard) e Jeanne (Jane Fonda). A amizade deles já dura mais de quatro décadas e, para evitar que cada um seja levado para passar os últimos anos em um asilo, eles decidem morar juntos em uma espécie de república. Robelin, neste que é seu segundo longa, tem na personagem do jovem Dirk (Daniel Brühl), uma espécie de alter ego. Ele acompanha e documenta toda a ação do grupo. O diretor, em alguns momentos de maneira quase documental, não se deixa levar por clichês que poderiam tornar sua história mais comovente. A velhice é tratada de maneira objetiva e adulta. Isso faz de E Se Vivêssemos Todos Juntos? um filme que merece ser conferido.      

E SE VIVÊSSEMOS TODOS JUNTOS? (Et Si On Vivait Tous Ensemble? – França/Alemanha 2011). Direção: Stéphane Robelin. Elenco: Guy Bedos, Daniel Brühl, Geraldine Chaplin, Jane Fonda, Claude Rich, Pierre Richard, Gustave de Kervern e Camino Texeira. Duração: 96 minutos. Distribuição: Imovision. 

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