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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

DUNA

Desde que o escritor americano Frank Herbert publicou, em 1965, sua obra mais conhecida, Duna, que o cinema tentava adaptá-la. Concretamente, esse processo teve início no final dos anos 1970, na esteira do estrondoso sucesso de Star Wars. No começo da década seguinte, o cineasta Ridley Scott, que vinha do sucesso de Alien, se envolveu com o projeto e quase dirigiu o filme, abandonando-o para realizar Blade Runner. Em seu lugar foi chamado o quase estreante David Lynch, que na época tinha apenas alguns curtas e dois longas no currículo. Lynch, também autor do roteiro, mergulhou fundo no universo de Herbert e concebeu um filme que até hoje divide opiniões entre os fãs da saga. Tudo se passa em um futuro distante. O clã Atreides está de mudança para o  planeta deserto que dá título ao livro/filme. Mas o que poderia dar errado? Em se tratando de um clássico da ficção-científica rico em metáforas e alegorias, simplesmente tudo. Ainda mais quando você mistura castas sociais, política, religião e ecologia. Duna, o filme, como eu já disse, dividiu e continua dividindo opiniões. Mas é, indiscutivelmente, uma grande espetáculo visual.

DUNA (Dune – EUA 1984). Direção: David Lynch. Elenco: Kyle MacLachlan, Sean Young, Patrick Stewart, Max Von Sydow, Linda Hunt, Sting, Brad Dourif, José Ferrer, Freddie Jones, Kenneth McMillan, Everett McGill, Richard Jordan, Silvana Mangano, Jürgen Prochnow, Sian Phillips e Virginia Madsen. Duração: 137 minutos. Distribuição: LWE.

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