A história de Dona Flor e Seus Dois Maridos, baseada na obra de Jorge Amado, já foi adaptada para teatro, cinema e televisão. Esta versão, dirigida em 1976 por Bruno Barreto, foi durante 34 anos a maior bilheteria do cinema nacional, com 11 milhões de ingressos vendidos. Perdeu o posto para Tropa de Elite 2, de José Padilha. A trama é mais do que conhecida. Sônia Braga, no auge da popularidade graças ao sucesso estrondoso da novela Gabriela, interpreta Dona Flor com um misto certeiro de ingenuidade e sensualidade. Ela é casada com Vadinho, papel de José Wilker, um boêmio que morre durante o Carnaval. Flor, tempo depois, se casa novamente com o farmacêutico Teodoro, vivido por Mauro Mendonça, um homem que é o extremo oposto de seu primeiro marido. As coisas ganham um tempero especial quando o espírito de Vadinho aparece e passa a dividir a cama de Flor e Teodoro. O filme projetou Sônia Braga internacionalmente e ganhou até uma versão americana, Meu Adorável Fantasma (Kiss Me Goodbye), dirigida em 1982, por Robert Mulligan e estrelada por Sally Field, Jeff Bridges e James Caan. Bruno Barreto, em início de carreira, filmou em locações reais na Bahia e conseguiu transpor com fidelidade o “clima” do livro de Jorge Amado. De grande valor histórico, Dona Flor e Seus Maridos é também importante como o melhor exemplo do cinema produzido no Brasil durante os anos da Embrafilme.
DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS (Brasil 1976). Direção: Bruno Barreto. Elenco: Sônia Braga, José Wilker, Mauro Mendonça, Nelson Xavier, Arthur Costa Filho, Nelson Dantas e Rui Resende. Duração: 118 minutos. Distribuição: Paramount.
Uma resposta
caraca! olha a cara do Zé Wilker! que medo desse cabelo, gente! haha