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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

CLÉO DAS 5 ÀS 7

A carreira da cineasta francesa Agnès Varda começou um pouco antes do surgimento da Nouvelle Vague, no final dos anos 1950. Na segunda metade da década ela dirigiu seu primeiro longa, La Pointe-Courte. Em 1955 e ao longo dos sete anos seguintes realizou cinco curtas até escreveu e dirigir Cléo das 5 às 7, seu segundo longa-metragem. Aqui, ela conta a história de Cléo (Corinne Marchand), uma mulher que passeia por Paris enquanto aguarda o resultado de um exame médico. Com extrema sensibilidade e um apuro técnico rigoroso e inovador, Varda nos conduz por cerca de duas horas da vida de Cléo. Drama e comédia fazem parte do pacote. O filme abre com uma sequencia em cores que mostra a protagonista consultando uma cartomante. Depois, surge um belo preto e branco em contraponto ao que vemos no início. Cléo das 5 às 7 revela um frescor narrativo típico dos primeiros filmes do movimento que influenciou o mundo do cinema desde então. O dilema vivido por Cléo é pessoal e se torna nosso também. Preste atenção na trilha sonora composta por Michel Legrand, que atua no filme no papel do pianista Bob e na rápida participação do casal Jean-Luc Godard e Anna Karina como os noivos da ponte.

CLÉO DAS 5 ÀS 7 (Cléo de 5 à 7 – França 1962). Direção: Agnès Varda. Elenco: Corinne Marchand, Antoine Bourseiller, Dominique Davray, Dorothée Blank, Michel Legrand e José Luis de Vilallonga. Duração: 90 minutos. Distribuição: Continental.

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