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CIDADE NUA

Apesar de o nome parecer francês, Jules Dassin nasceu nos Estados Unidos, filho de imigrantes russos. Ele começou sua carreira no Cinema no início dos anos 1940 e se firmou em Hollywood até o começo da década seguinte. Seu nome foi parar na famigerada lista negra do senador Joseph McCarthy e isso fez com que Dassin se mudasse para a França. Cidade Nua, de 1948, é um de seus últimos filmes americanos. O roteiro de Malvin Wald e Albert Maltz conta a história do brutal assassinato de uma jovem e bonita modelo e as investigações dos detetives Dan Muldoon (Barry Fitzgerald) e Jimmy Halloran (Don Taylor). Há entre os dois a clássica dinâmica entre o veterano e o novato. E Dassin tira todo o proveito disso. Inclusive, inserindo cenas da vida familiar dos policiais. Algo bastante incomum neste tipo de filme. Há também, como em todo bom noir, um suspeito acima de qualquer suspeita. Porém, para nós, espectadores, esta questão é apresentada de imediato. Segundo Hitchcock, sabermos de algo que os detetives não sabem ainda, só aumenta a tensão e o suspense. Cidade Nua é, para dizer o mínimo, um filmaço. Criativo e inovador desde sua abertura narrada até a cena final. Uma curiosidade: esta obra gerou uma série de TV, de mesmo nome, que ficou no ar de 1958 até 1963.

CIDADE NUA (Naked City – EUA 1948). Direção: Jules Dassin. Elenco:  Barry Fitzgerald, Howard Duff, Dorothy Hart, Ted de Corsia, Don Taylor, Frank Conroy e Anne Sargent. Duração: 96 minutos. Distribuição: Versátil.

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