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BOUDU – SALVO DAS ÁGUAS

O grande pintor impressionista francês Pierre-Auguste Renoir teve três filhos. Dois deles se envolveram com o Cinema. Pierre virou ator. E Jean dirigiu, em 1932, Boudu – Salvo das Águas, sua primeira grande obra. A partir da peça de René Fauchois, o filme conta a história de Boudu (Michel Simon), um mendigo que perde seu cão e se joga no rio Sena, em Paris. Ele é resgatado e levado para casa por Edouard Lestingois (Charles Granval), um bondoso vendedor de livros. Em momento algum, Boudu agradece a ajuda de seu salvador. Pelo contrário, continua se comportando como antes e pior, subverte a ordem da casa e seduz a esposa de Edouard  e sua empregada. Jean Renoir, um dos grandes nomes do cinema clássico francês, já deixa claro aqui não apenas seu apurado senso de humor. Mas, principalmente, seu olhar crítico para com a sociedade da época. Michel Simon interpreta um Boudu de forte influência chapliniana. Boudu – Salvo das Águas foi uma das inspirações de Pasolini para Teorema, de 1968 e teve algumas refilmagens, entre elas, Um Vagabundo na Alta Roda, dirigida em 1986 por Paul Mazursky.      
BOUDU – SALVO DAS ÁGUAS (Boudu Sauvé des Eaux – França 1932). Direção: Jean Renoir. Elenco: Michel Simon, Marcelle Hainia, Sévérine Lerczinska, Charles Granval, Jean Gehret e Max Dalban. Duração: 87 minutos. Distribuição: Colecione Clássicos.

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