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ANJO DO MAL

Antes de se envolver com o cinema, o americano Samuel Fuller foi repórter policial. Este trabalho lhe deu muita inspiração para iniciar sua carreira de roteirista, em 1936. Aí veio a Segunda Guerra Mundial, período em que ele serviu no Exército dos Estados Unidos. Após o fim do conflito, de volta à Hollywood, Fuller começa a dirigir também. A estreia atrás das câmaras acontece em 1949, com Eu Matei Jesse James. As vivências do cineasta nos mundos policial e militar são temas recorrentes em sua filmografia. Anjo de Mal, de 1953, é seu sexto longa, com um roteiro escrito por ele próprio com base em uma história de Dwight Taylor. Na trama, um batedor de carteiras, Skip McCoy (Richard Widmark), rouba a bolsa de uma mulher, Candy (Jean Peters). Dentro dela está um microfilme com informações secretas do governo. Agora, a polícia e um grupo comunista querem capturar Skip. Com elementos caros ao cinema noir, Fuller acrescenta algumas características próprias. A impressão que fica é que seus filmes são mais “escuros”, no sentido noir da palavra, que os demais feitos na época. O diretor não se contentava apenas em retratar anti-heróis. Seu universo de personagens é bem mais amplo e Anjo do Mal retrata com perfeição a sua visão de mundo.
ANJO DO MAL (Pickup on South Street – EUA 1953) Direção: Samuel Fuller. Com Richard Widmark, Jean Peters, Thelma Ritter, Murvyn Vye, Richard Kiley, Willis Bouchey e Milburn Stone. Duração: 80 minutos. Distribuição: Versátil.

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