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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

AMAR É SOFRER

A carreira da atriz Grace Kelly durou apenas seis anos. Nesse curto período ela atuou em pouco mais de 30 trabalhos. A maior parte deles na televisão. No cinema, ele participou de 11 filmes, trabalhou com diretores com Fred Zinnemann, John Ford e Alfred Hitchcock. Este último a dirigiu em Disque M Para Matar, Janela Indiscreta e Ladrão de Casaca. Ela também ganhou um Oscar de melhor atriz por este Amar é Sofrer, seu sexto longa, de 1954. Dirigido por George Seaton, que também escreveu o roteiro (vencedor do Oscar), a partir da peça homônima de Clifford Odets, o filme nos conta a história do ator e cantor Frank Elgin (Bing Crosby). Completamente esquecido do grande público ele tem a chance de voltar ao estrelato quando recebe um convite do diretor Bernie Dodd (William Holden). A profunda insegurança que sente faz que com ele se afunde cada vez mais na bebida. Cabe à sua esposa Georgie (Kelly) cuidar de tudo. Bernie acredita ser ela a culpada do comportamento do amigo. No entanto, existem questões do passado que permanecem bem vivas no presente. Amar é Sofrer é lembrado como o filme que mostrou Grace Kelly sem maquiagem alguma. Chegaram até a dizer que estava feia aqui (como se isso fosse possível). Outros defendem que ela não merecia ter ganho o Oscar de atriz no lugar de Judy Garland, que concorria por Nasce Uma Estrela. Disputas à parte, o mais justo teria sido premiar as duas atrizes, que estão ótimas em seus respectivos papéis. De qualquer maneira, Amar é Sofrer resistiu bem à passagem do tempo.

AMAR É SOFRER (The Country Girl – EUA 1954). Direção: George Seaton. Elenco: Bing Crosby, Grace Kelly, William Holden, Anthony Ross, Gene Reynolds, Eddie Ryder e Robert Kent. Duração: 104 minutos. Distribuição: Paramount.

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