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A PELE

A cineasta italiana Liliana Cavani apaixonou-se pela Sétima Arte ainda criança. Formada em Letras, logo depois ela estudou Cinema no Centro Experimental de Cinematografia, em Roma. Começou sua carreira dirigindo curtas e documentários. Sua estréia em longas acontece em 1966, com Francisco de Assis. Em 1974, ela chamou a atenção do mundo com sua obra mais conhecida, O Porteiro da Noite. Ativista política das mais engajadas, Cavani dirigiu A Pele em 1981. O filme se baseia no livro autobiográfico de Curzio Malaparte e teve o roteiro escrito pela própria diretora, junto com Robert Katz e Catherine Breillat. A ação acontece no ano de 1943, em Nápoles, na Itália. Estamos em plena Segunda Guerra Mundial, logo após a expulsão dos nazistas pelo Exército americano. O fio condutor da história é o Capital Malaparte (Marcello Mastroianni) e suas experiências. A Pele não romantiza nada. Muito pelo contrário. Seu relato é seco, cruel até. A visão pessimista de Cavani deixa claro que não existe guerra boa ou santa. O filme mostra de forma bem realista como um conflito mexe com a vida de uma cidade. Vemos aqui pessoas sem esperança alguma. Seres humanos que desejam apenas uma coisa: sobreviver. Custe o que custar.    
A PELE (La Pelle – Itália/França 1981). Direção: Liliana Cavani. Elenco: Marcello Mastroianni, Burt Lancaster, Claudia Cardinale, Ken Marshall, Alexandra King, Carlo Giuffrè, Yann Babilée, Jeanne Valérie, Laliana Tari e Peppe Barra.  Duração: 128 minutos. Distribuição: Spectra Nova.

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