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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

A PALAVRA

Depois da polêmica provocada por Dias de Ira, realizado em 1943, o cineasta dinamarquês Carl Theodor Dreyer passou uma temporada na Suécia, onde dirigiu um longa, alguns curtas de ficção e documentários. Foi somente em 1955 que Dreyer voltou a dirigir um longa em sua terra natal, onde dirigiu seu penúltimo filme, A Palavra. Com roteiro escrito por Kaj Munk acompanhamos aqui o dia-a-dia dos Brogen, uma família de fazendeiros temente a Deus. Certo dia, o filho do meio afirma ser ninguém menos que Jesus Cristo, o que faz com que ele seja tratado como um louco. O apurado rigor técnico e narrativo de Dreyer se faz presente em A Palavra. Seu perfeccionismo extremado envolve o espectador com belas, precisas e magnéticas imagens em preto e branco. O cinema de Dreyer não é um cinema fácil. Exige paciência e envolvimento, e no final, o resultado é puro encantamento. A Palavra ganhou o Leão de Ouro em Veneza e o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

A PALAVRA (Ordet – Suécia 1955). Direção: Carl Theodor Dreyer. Elenco: Henrik Malberg, Emil Hass Christensen, Cay Kristiansen, Hanne Aagesen e Sylvia Eckhausen. Duração: 126 minutos. Distribuição: Versátil.

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