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A MULHER DA AREIA

Se engana quem pensa que a Nouvelle Vague só existiu na França. O movimento cinematográfico criado pelos redatores da prestigiosa revista Cahiers du Cinéma influenciou toda uma geração de novos cineastas pelo mundo. Em especial, no Japão, onde surgiu um grupo de jovens diretores, encabeçado por Hiroshi Teshigahara, que realizou A Mulher da Areia, uma obra-prima do movimento. Heshigahara se formou pela Universidade Nacional de Belas Artes e Música de Tóquio e começou sua carreira profissional dirigindo documentários. Filho do fundador da Escola Sogetsu de Ikebana (flores ornamentais), desde cedo a arte esteve muito presente em sua vida. A Mulher da Areia, de 1964, foi seu terceiro longa de ficção. Baseado no romance de Kobo Abe, que escreveu o roteiro junto com Eiko Yoshida, o filme conta a história de um professor de Tóquio que vai ao deserto caçar insetos. Na hora de voltar, ele perde o ônibus e termina se hospedando na casa de uma jovem viúva. Poético, intrigante e perturbador, A Mulher da Areia traz para o debate questões de forte caráter existencial. Esta edição lançada pela Versátil apresenta a cópia restaurada e ampliada do filme, com 20 minutos de cenas adicionais.

A MULHER DA AREIA (Suna No Onna – Japão 1964). Direção: Hiroshi Teshigahara. Elenco: Eiji Okada, Kyoko Kishida, Hiroko Ito e Koji Mitsui. Duração: 141 minutos. Distribuição: Versátil.

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