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DUAS OU TRÊS COISAS QUE EU SEI DELA

Existe o Cinema como conhecemos e existe o Cinema de Jean-Luc Godard. Um dos fundadores da “nova onda francesa”, Godard desenvolveu um estilo narrativo próprio já a partir de 1960, com Acossado, seu longa de estreia. Ao longo dos sete anos seguintes ele dirigiu doze longas e alguns curtas. Uma grande e incomum produção, se levarmos em conta a quantidade e qualidade em tão pouco tempo. Duas ou Três Coisas Que Eu Sei Dela é de 1967, um dos períodos mais criativos de sua carreira. O “dela” do título é a cidade de Paris, que tem participação ativa no desenvolvimento da história. Godard fala de mulheres que se prostituem para satisfazer suas necessidades consumistas. Uma sociedade perdida no culto ao supérfluo. O filme é narrado pelo próprio diretor, que aproveita para instigar o espectador, de maneira a fazê-lo pensar sobre aquilo que está sendo mostrado. Sem exagero algum, a extensa obra de Godard poderia resumida com esta frase: “duas ou três coisas que eu sei sobre cinema”.
DUAS OU TRÊS COISAS QUE EU SEI DELA (2 ou 3 Choses Que Je Sais d’Elle – França 1967). Direção: Jean-Luc Godard. Elenco: Joseph Gehrard, Marina Vlady, Anny Duperey, Roger Montsoret e Raoul Lévy. Duração: 87 minutos. Distribuição: Colecione Clássicos.

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