Em 2024 se comemora quatro décadas do lançamento de Os Caça-Fantasmas, dirigido por Ivan Reitman e que teve uma continuação feita cinco anos depois. Após muitas especulações sobre um terceiro filme, em 2016, Paul Feig dirigiu uma releitura feminina do filme original, que infelizmente não obteve boa acolhida nas bilheterias. Isso fez com Jason Reitman, filho de Ivan, assumisse o roteiro e a direção de um novo filme se conectando diretamente com os dois primeiros que seu pai dirigiu. Tivemos então, em 2021, Ghostbusters: Mais Além, e agora, três anos após, é a vez de sua sequência, Ghostbusters: Apocalipse de Gelo. Dessa vez, a direção ficou a cargo de Gil Kenan, que dividiu o roteiro com Jason Reitman. A ação novamente gira em torno da família Spengler, que vimos no filme anterior. Agora morando em Nova York, onde se juntam aos caça-fantasmas originais para enfrentar uma força do mal liberada de um antigo artefato e que provoca uma nova era glacial no planeta. Esse novo Ghostbusters até esforça, mas infelizmente carece de ritmo e não consegue criar envolvimento algum apresentando um roteiro que apenas recicla situações já mostradas antes e de maneira melhor. Mesmo utilizando “serviços de fã” que simplesmente não funcionam. Se a intenção era servir como obra de comemoração dos 40 anos da franquia, sinto dizer que ficou devendo.

GHOSTBUSTERS: APOCALIPSE DE GELO (Ghostbusters: Frozen Empire – EUA 2024). Direção: Gil Kenan. Elenco: Paul Rudd, Carrie Coon, Kumail Nanjiani, Mckenna Grace, Finn Wolfhard, Patton Oswalt, Dan Aykroyd, Celeste O’Connor, Annie Potts, Ernie Hudson e Bill Murray. Duração: 115 minutos. Distribuição: Sony.