O simbionte alienígena Venom surgiu pela primeira vez em maio de 1984 nas HQs do Homem-Aranha. No cinema, sua primeira aparição ocorreu em 2007, em Homem-Aranha 3, de Sam Raimi, onde Eddie Brock, seu hospedeiro humano era interpretado por Topher Grace. Em 2018 ele ganhou um filme-solo, Venom, dessa vez com Tom Hardy no papel-título. Para surpresa geral, a bilheteria foi de quase 900 milhões de dólares. Uma continuação foi produzida três anos depois, Venom: Tempo de Carnificina. O faturamento foi menor, 506 milhões de dólares, mais o suficiente para que o estúdio produzisse este Venom: A Última Rodada, em 2024. O elo comum entre os três é a britânica Kelly Marcel, que escreveu os roteiros dessa trilogia e agora assumiu também a direção. A trama começa no ponto onde o anterior terminou e mostra criaturas do planeta natal do simbionte chegando à Terra para caçá-lo por ele possuir o codex que libertará o vilão Knull. Eu poderia escrever simplesmente que Venom 3 é “mais do mesmo” ou que se você gostou dos dois primeiros, seguramente gostará dessa parte 3. Há excesso de CGI (imagens geradas por computador) e um roteiro que desafia a lógica. Mas cá entre nós, não é exatamente isso o que se espera de um filme do Venom? Em tempo: como de costume em filmes da Marvel, há duas cenas pós-créditos.
VENOM: A ÚLTIMA RODADA (Venom: The Last Dance – EUA 2024). Direção: Kelly Marcel. Elenco: Tom Hardy, Chiwetel Ejiofor, Juno Temple, Clark Backo, Stephen Graham, Rhys Ifans, Peggy Lu e Alanna Ubach. Duração: 109 minutos. Distribuição: Sony.