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UP – ALTAS AVENTURAS

Imagine que você é um alto executivo de um estúdio de cinema. Você tem o poder de decisão sobre os novos filmes que serão produzidos. Você está presidindo uma reunião de produção e novas ideias para projetos são apresentadas. Uma delas é sobre uma animação que tem como personagem principal um velho rabugento de 78 anos de idade. Você daria o sinal verde para que um filme assim fosse realizado? Muitos executivos de Hollywood torceriam o nariz e arquivariam um projeto desses. Felizmente, a ideia para Up – Altas Aventuras foi apresentada pelo pessoal da Pixar, um estúdio de animação que tem, apesar de existir há pouco mais de duas décadas, uma tradição em lidar com temas fora do comum. E o melhor de tudo: sempre com muitas criatividade e competência. Up conta a história de Carl Fredriscksen, um septuagenário que para realizar um sonho muito antigo prende sua casa à milhares de balões e sobe aos céus para uma grande viagem de aventuras. Claro que nem tudo acontece como planejado. A casa voadora termina levando um hóspede inesperado, o garoto Russell. Up é mais uma obra-prima da Pixar, um estúdio que não se cansa de produzir obras-primas. Sua duração é de pouco mais de uma hora e meia de puro encantamento. Porém, se o filme tivesse apenas os dez minutos iniciais, seria, seguramente, um dos melhores curtas-metragens de todos os tempos. Destaque especial para a inspirada dublagem de Chico Anísio. De quebra, como de costume, um curta de abertura, no caso, Partly Cloudy, uma divertida história envolvendo nuvens, cegonhas e bebês.

UP – ALTAS AVENTURAS (Up – EUA 2009). Direção: Pete Docter e Bob Peterson. Animação. Duração: 96 minutos. Distribuição: Buena Vista.

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Respostas de 6

  1. O início dessa animação, contando como Carl conhece Ellie, mostrando em poucos minutos a história de amor deles ao longo da vida deles, é muito emocionante! Nunca vi nada semelhante em animações, pensando bem, em filme algum!

  2. O filme é maravilhoso. Acredito que os adultos se divertem mais porque todos sonhamos um dia em fazermos algo maravilhoso que adiamos sempre e então nos identificamos com os personagens mais rapidamente. Deu vontade de assistir novamente.
    Topas? Beijos.

  3. eu sei que é um desenho animado fofinho e tudo, mas eu chorei baldes com esse filme. gente, o jeito sensível com que eles tratam questões familiares, como o pai do Russell, que é casado com outra mulher, e do velhinho que não pôde ter filhos com a esposa, a saudade que ele sente dela… chorei muitooooo! e eu amo quando o Russell fala “mexeu com o Seu Fredriscksen, mexeu comigo!”.

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