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UMA BELA MANHÃ

A roteirista e diretora francesa Mia Hansen-Love vem construindo uma sólida filmografia desde sua estreia na direção de longas, em 2007, após realizar dois curtas três anos antes. Uma Bela Manhã, que ela escreveu e dirigiu em 2022, é seu oitavo longa. A história gira em torno de Sandra Kienzler (Léa Seydoux). Ela trabalha como tradutora e intérprete, além de ser mãe e criar sozinha Linn (Camille Leban Martins), sua filha de oito anos. Ao mesmo tempo em que concilia o trabalho com as tarefas domésticas, ela também visita regularmente o pai (Pascal Greggory), que sofre de uma doença degenerativa. Nessa rotina corrida, ela reencontra um amigo, Clément (Melvil Poupaud), que não via há algum tempo. Surge uma forte atração entre os dois, porém, ele está em um relacionamento. A inspiração para o roteiro de Uma Bela Manhã veio da própria experiência de Hansen-Love com a doença de seu pai. Ela pensou, desde o início, em Léa Seydoux para o papel de Sandra. No entanto, tratou de “desglamourizar” a atriz, que aparece aqui vestindo roupas casuais e de cabelo curto. O que, cá entre nós, não diminui em absoluto a beleza natural dela. Mas essa decisão da diretora, sem dúvida alguma permite que percebamos o talento da protagonista. A condução da narrativa é envolvente em sua sincera e tocante simplicidade e isso faz toda a diferença.    

UMA BELA MANHÃ (Um Beau Matin – França/Alemanha 2022). Direção: Mia Hansen-Love. Elenco: Léa Seydoux, Pascal Greggory, Melvil Poupaud, Nicole Garcia, Camille Leban Martins, Sarah Le Picard e Pierre Meunier. Duração: 112 minutos. Distribuição: MUBI.

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