A literatura policial e o cinema buscam, desde sempre, contar a história de um crime perfeito. No final, fica sempre como lição a máxima de que o crime não compensa e, conseqüentemente, crime perfeito não existe. Mas os roteiristas e diretores são pródigos em buscar essa perfeição e muitos deles chegam perto. É o caso de Um Crime de Mestre, escrito por Daniel Pyne e Glenn Gers e dirigido por Gregory Hoblit. Acompanhamos aqui a trajetória bem-sucedida do promotor Willy Beachum (Ryan Gosling). Ele venceu quase todos os casos em que atuou e vive um momento profissional dos mais promissores. É quando surge o maior desafio em sua carreira: um crime premeditado e confessado por Ted Crawford (Anthony Hopkins). Ele descobriu ser traído pela esposa e a matou com um tiro na cabeça. Pela premeditação e confissão do crime, parece ser um caso fácil de resolver. Porém, nem tudo é o que parece. Um Crime de Mestre nos reserva boas e surpreendentes reviravoltas. Daquelas que fazem qualquer advogado questionar o que foi ensinado nas faculdades de Direito.
UM CRIME DE MESTRE (Fracture – EUA 2007). Direção: Gregory Hoblit. Elenco: Anthony Hopkins, Ryan Gosling, David Strathairn, Rosamund Pike, Embeth Davidtz, Billy Burke, Cliff Curtis, Fiona Shaw e Bob Gunton. Duração: 112 minutos. Distribuição: PlayArte.
