O Toy Story original, de 1995, foi o primeiro longa-metragem da Pixar e também a primeira animação inteiramente feita por computador lançada no mercado. O sucesso foi imenso e, claro, pouco depois veio uma continuação. A Disney, desde essa época queria fazer um terceiro filme e eu, confesso, não esperava coisa boa dessa empreitada. Tudo começou a mudar quando a Pixar foi comprada pela Disney e John Lasseter, que havia dirigido os dois primeiros filmes da série, assumiu a direção criativa da Disney/Pixar. O assunto voltou à tona, mas, agora, era diferente. E Toy Story 3 prova mais uma vez que o pessoal da Pixar nunca brinca em serviço. Quando fui assistir ao filme, não esperava muito. Afinal, não conseguia imaginar de que maneira Lasseter e companhia iriam esticar uma história que, para mim já estava perfeita com o 1 e o 2. Para minha alegria, Toy Story 3 é surpreendente. Da abertura até os créditos finais. Todas aquelas personagens conhecidas estão de volta, além de uma dúzia de novos e nada está fora do lugar. O filme é extremamente divertido. O roteiro foge dos lugares comuns e dá espaço para que todos os brinquedos tenham seu momento. Tudo conspirando para concluir a trilogia, e arrisco dizer ser uma das melhores da história do cinema, de uma maneira emocionalmente arrebatadora. Um final que exige um pacote de lencinhos de papel para enxugar as lágrimas que, acreditem, são inevitáveis.