No cartaz de The Alto Knights: Máfia e Poder aparece destacado se tratar de um filme dos criadores de Os Bons Companheiros, Bugsy e O Irlandês. Traduzindo: Irwin Winkler produziu e Robert De Niro estrelou o primeiro e o terceiro desses três; Nicholas Pileggi escreveu o roteiro do primeiro; e Barry Levinson foi o diretor do segundo. A história é baseada em fatos e gira em torno da amizade entre Frank Costello e Vito Genovese, ambos interpretados por De Niro. Não por acaso, uma outra frase do cartaz diz que “o inimigo mais perigoso é um velho amigo”. Frank e Vito cresceram juntos. Na vida e no crime. De temperamentos bem diferentes, eles ganharam muito dinheiro, conquistaram poder e por uma questão circunstancial, Vito teve que voltar para Itália por um tempo. Frank ficou à frente dos negócios. Quando voltou, Vito se sentiu desprestigiado e partiu para o confronto. O que resultou em uma ação por parte de Frank. Levinson e Pileggi nos contam a trajetória dos dois, bem como o surgimento do crime organizado (leia-se máfia) nos Estados Unidos. E tudo isso com farta riqueza de detalhes e de maneira bastante didática, por assim dizer. Afinal, Barry Levinson é um diretor adepto do academicismo narrativo. Não é diferente aqui.
THE ALTO KNIGHTS: MÁFIA E PODER (The Alto Knights – EUA 2025). Direção: Barry Levinson. Elenco: Robert De Niro, Debra Messing, Cosmo Jarvis, Kathrine Narducci, Michael Rispoli, Wallace Langham, Matt Servitto e Louis Mustillo. Duração: 120 minutos. Distribuição: Warner.