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TERRA DE NINGUÉM


Antes de se envolver com o cinema, Terrence Malick se formou em Filosofia e trabalhou como jornalista e revisor de roteiros. Em 1969, ele dirige Lanton Mills, um curta-metragem. Quatro anos depois acontece sua estréia em longas, Terra de Ninguém, escrito e produzido por ele. Malick é considerado o “mais poético dos cineastas americanos”. E um dos mais autorais também. Desde o início de sua carreira ele foge dos padrões impostos pela indústria hollywoodiana. A história de Terra de Ninguém se passe em 1959. Somos apresentados a Kit (Martin Sheen), um assassino que, ao lado da namorada Holly (Sissy Spacek), viaja pelo interior dos Estados Unidos matando pessoas. Na cabeça deles, tudo é fantasia. Só na cabeça deles. Malick se inspirou em um fato real ocorrido no final dos anos 1950. Mesmo sendo seu primeiro longa como diretor, é possível constatar algumas características que marcariam sua obra futura. Entre elas, o apuro visual e a excelência no tratamento das personagens. Malick utiliza a história de Kit e Holly para traçar um painel dos mais criativos sobre a alienação. Preste atenção em dois garotos que aparecem embaixo de um poste de luz. Eles são os jovens Charlie Sheen e Emilio Estevez, filhos de Martin Sheen na vida real. O diretor também faz uma ponta, como um dos empregados da casa do homem rico. Em tempo: existe um outro filme com esse mesmo título, dirigido em 2001 pelo bósnio Danis Tanovic.
TERRA DE NINGUÉM (Badlands – EUA 1973). Direção: Terrence Malick. Elenco: Martin Sheen, Sissy Spacek, Ramon Bieri, Warren Oates, Alan Vint e Gary Littlejohn. Duração: 94 minutos. Distribuição: Warner.

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