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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

STOP MAKING SENSE

Formada em Nova York, em 1974, a banda de rock Talking Heads marcou a cena musical da segunda metade dos anos 1970 até o final dos anos 1980. Era composta por David Byrne (vocais), Tina Weymouth (baixo), Chris Frantz (bateria) e Jerry Harrison (guitarra e teclados). Quando do lançamento de seu sexto álbum, Speaking in Tongues, a banda bancou do próprio bolso a produção desse filme-concerto, que foi gravado ao longo de três apresentações do grupo no Hollywood’s Pantages Theater, em Los Angeles, em dezembro de 1983. O filme foi realizado no momento em que o Talking Heads se transformava no “Talking Heads“. Na direção, Jonathan Demme, antes de se transformar no premiado “Jonathan Demme”, diretor de O Silêncio dos Inocentes e Filadélfia. Foi a primeira produção a utilizar inteiramente um sistema de gravação de áudio digital. A concepção do show segue um crescendo. Começa com David Byrne, sozinho com um violão, cantando Psycho Killer. Na segunda música aparece a baixista e assim sucessivamente até termos uma superbanda no palco. Com um cenário bem simples e uma presença cênica elétrica de Byrne, a câmera de Demme não deixa de registrar nenhum detalhe. Destaque especial para a seqüência em que o vocalista aparece vestindo um terno três vezes maior que seu corpo. Ele canta Girlfriend is Better, música que tem a frase que deu origem ao título do filme. Stop Making Sense é uma grande celebração. Com o bônus adicional de capturar em imagens e sons o auge criativo de uma banda. Imperdível para quem gosta de bom cinema e de boa música.
STOP MAKING SENSE (EUA 1984). Direção: Jonathan Demme. Elenco: Talking Heads (David Byrne, Tina Weymouth, Chris Frantz e Jerry Harrison). Duração: 88 minutos. Distribuição: A24/O2 Play.

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