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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

SÓ RESTA UMA LÁGRIMA

A experiência de Mitchell Leisen como diretor de arte fez dele um cineasta de grande apuro visual. Basta conferir sua extensa filmografia para constatar essa qualidade. Só Resta Uma Lágrima, de 1946, é apenas mais um exemplo. Com roteiro original de Charles Brackett e Jacques Thery, a ação se passa durante a Primeira Guerra Mundial. A história gira em torno de Josephine Norris (Olivia de Havilland). Ela fica grávida de um piloto e para evitar um escândalo, entrega o filho para adoção. Mas, acompanha, à distância, o crescimento da criança. Com o passar do tempo, Josephine se torna uma bem-sucedida mulher de negócios. No entanto, falta algo em sua vida. Só Resta Uma Lágrima é um melodrama. E dos bons. Não apenas por sua caprichada produção e boas reviravoltas de roteiro. Mas, principalmente, pelo excepcional trabalho de Olivia de Havilland, que ganhou por este papel seu primeiro, e merecido, Oscar de melhor atriz.

SÓ RESTA UMA LÁGRIMA (To Each His Own – EUA 1946). Direção: Mitchell Leisen. Elenco: Olivia de Havilland, Mary Anderson, Roland Culver, Phillip Terry, Bill Goodwin, Virginia Welles e Victoria Horne. Duração: 122 minutos. Distribuição: Paramount.

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