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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

SEMPRE AOS DOMINGOS

O francês Serge Bourguignon havia realizado alguns curtas e documentários quando estreou na direção de um longa, em 1962, com Sempre aos Domingos. O roteiro, escrito por ele junto com Antoine Tudal, tem por base o romance de Bernard Eschassériaux e conta a história de Pierre (Hardy Krüger). Ele lutou na Guerra da Indochina e matou uma criança, por acidente, ao cair com seu avião em um vilarejo. Isso provocou nele um forte estresse e uma amnésia parcial. De volta à França, ele vive que nem um vegetal. Tudo muda quando Pierre conhece a pequena Cybèle (Patricia Gozzi), que foi abandonada pelo pai. Ele finge ser o pai da menina e passa a encontrá-la nos fins de semana. A amizade que se estabelece entre os dois chama a atenção de todos na região. Em Sempre aos Domingos acompanhamos uma história, antes de tudo triste e que lida com a dificuldade de comunicação entre as pessoas. O filme dividiu opiniões quando de seu lançamento e continua dividindo até hoje. Isso não impediu que fosse o vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro, derrotando naquele ano, entre outros, o brasileiro O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes.

SEMPRE AOS DOMINGOS (Les Dimanches de Ville d’Avray – França 1962). Direção: Serge Bourguignon. Elenco: Hardy Krüger, Nicole Courcel, Patricia Gozzi, Daniel Ivernel, André Oumansky, Michel de Ré e France Anglade. Duração: 110 minutos. Distribuição: Columbia.

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