Em duas décadas de carreira, o diretor Julius Avery realizou seis curtas e três longas. O terceiro deles é este Samaritano, que traz Sylvester Stallone à frente do elenco. O roteiro, escrito por Bragi F. Schut, pode ser resumido como uma mistura de Corpo Fechado, de M. Night Shyamalan, com Encontrando Forrester, de Gus Van Sant. O início, bem interessante, resume o passado da história em forma de história em quadrinhos. E depois segue nessa pegada ao apresentar uma realidade bem difícil e violenta onde 20 anos antes um super-herói enfrentou seu arqui-inimigo e ambos foram dados como mortos. Mas o garoto Sam (Javon “Wanna” Walton) acredita que seu vizinho, o senhor Smith (Stallone) é o vigilante desaparecido. E a cidade de Granite City, afundada no caos, precisa com urgência de um herói para salvá-la da ruína completa. Samaritano começa bem e estabelece uma premissa interessante. No entanto, as boas ideias vão sumindo e o filme entra no módulo “controle remoto” sem criatividade alguma e termina largando o que poderia ser bem desenvolvido pelo caminho. Uma pena.
SAMARITANO (Samaritan – EUA 2022). Direção: Julius Avery. Elenco: Sylvester Stallone, Javon “Wanna” Walton, Pilou Asbaek, Dascha Polanco, Sophia Tatum, Moises Arias, Martin Starr, Jared Odrick e Henry G. Sanders. Duração: 102 minutos. Distribuição: Amazon Prime.
