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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

SABRINA (1954)

Em 1954, o cineasta Billy Wilder vinha de uma sucessão de grandes filmes. E também comprova a cada novo trabalho sua invejável versatilidade. Depois de escrever e dirigir três dramas excepcionais, Wilder nos apresenta Sabrina, uma delicada comédia romântica. O roteiro é adaptado da peça homônima, escrita por Samuel A. Taylor, que também escreveu o roteiro, ao lado do próprio diretor e Ernest Lehman. Tudo gira em torno da jovem Sabrina (Audrey Hepburn), filha do motorista dos ricos Larrabee. Ela é apaixonada por David (William Holden), filho caçula da família, que a ignora completamente. Isso até ela passar dois anos em Paris e voltar bem diferente. David agora percebe sua presença e isso pode comprometer os negócios de seus pais. Entra em cena Linus (Humphrey Bogart), o filho mais velho. Sua missão é afastar Sabrina de David, no entanto, ele termina se apaixonando por ela também. Apesar do clima leve que o filme passa, as filmagens foram bastante tensas. Bogart, que substituiu Cary Grant após este recusar o papel, queria que sua esposa, Lauren Bacall, vivesse a personagem-título. Isso fez com que ele rejeitasse Hepburn o tempo todo. A convivência com Holden também não foi boa. Mesmo assim, Wilder conseguiu habilmente contornar todos esses problemas e nos brindou com um filme, antes de tudo, luxuoso e carregado de charme, que se exprime, principalmente, nos figurinos criados por Edith Head, premiados com o Oscar da categoria, o sexto dos oito que ela ganhou ao longo de sua carreira. Em tempo: Sydney Pollack dirigiu uma refilmagem em 1995.

SABRINA (Sabrina – EUA 1954). Direção: Billy Wilder. Elenco: Humphrey Bogart, Audrey Hepburn, William Holden, Marcel Hillaire, Walter Hampden, Martha Hyer, Joan Vohs e Marcel Dalio. Duração: 113 minutos. Distribuição: Paramount.

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