Quando a Disney comprou a Lucasfilm em outubro de 2012 muito se especulou sobre o futuro de Star Wars. Inicialmente foi anunciada a retomada da trilogia final, ou seja, dos Episódios VII, VIII e IX. No mesmo pacote teríamos também filmes avulsos, ou seja, dentro da mitologia estabelecida, porém, sem ligação com a família Skywalker. Rogue One: Uma História Star Wars é a primeira obra dessa leva de tramas derivadas. A ideia partiu de um funcionário da empresa, John Knoll, que a contou para a presidente Kathleen Kennedy, que adorou e decidiu produzir. O roteiro ficou por conta de Chris Weitz e Tony Gilroy e, de uma certa forma, corrige um “buraco” do roteiro do Episódio IV. Como a Estrela da Morte, a arma mais poderosa do Império, poderia ser destruída da maneira como foi no primeiro filme da saga espacial criada por George Lucas? Rogue One, dirigido por Gareth Edwards, traz essa resposta. A ação tem início dias antes e termina pouco minutos antes dos eventos mostrados no Episódio IV. Um grupo rebelde, liderado por Jyn Erso (Felicity Jones) e Cassian Andor (Diego Luna), recebe a missão de roubar a planta da Estrela da Morte. Pense em uma mistura entre Star Wars e Os Doze Condenados com uma pitada de Bastardos Inglórios. Isto é Rogue One. E a Força continua forte na Disney.
ROGUE ONE: UMA HISTÓRIA STAR WARS (Rogue One: A Star Wars Story – EUA 2016). Direção: Gareth Edwards. Elenco: Felicity Jones, Diego Luna, Alan Tudyk, Mads Mikkelsen, Forest Whitaker, Riz Ahmed, Donnie Yen, Ben Mendelsohn e Wen Jiang. Duração: 133 minutos. Distribuição: Buena Vista.